O cuidado na prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) deve ser o ano todo, mas no período de Carnaval a atenção deve ser redobrada. Para ressaltar a importância do uso de preservativos em todas as relações sexuais, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) repassou cerca de 3 milhões de preservativos (femininos e masculinos) para que os municípios distribuam antes e durante todo período do Carnaval.
Também foram enviados 100 mil sachês de gel lubrificante e 85 mil leques informativos. O leque lista as ISTs mais comuns, como cancro mole, HIV/Aids, donovanose, gonorreia, tricomoníase, sífilis, HTLV, hepatites virais, LGV, herpes genitais, DIP e HPV, além de abordar a gravidez indesejada como consequência do sexo inseguro.
Para Eduardo Campos de Oliveira, médico infectologista da Dive, o uso de camisinha é a forma mais simples e efetiva de garantir proteção durante as relações sexuais. “Além de evitar uma gravidez indesejada, ela reduz os riscos de doenças como a infecção pelo HIV, a sífilis e as hepatites virais”, afirma o médico. O médico reforça a necessidade de rapidamente buscar auxílio médico nas unidades básicas de saúde se houver a presença de sintomas de qualquer uma das ISTs.
Para os que se expuseram ao risco do contato com o HIV, por meio de relação sexual desprotegida, existe a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). “Trata-se de um tratamento com medicação antirretroviral, que deve ser iniciado em até 72 horas após a provável exposição ao vírus e deve ser continuado por 28 dias, sempre sob orientação médica”, explica o diretor da Dive, Eduardo Macário. Esta é uma das medidas de prevenção que se associa à tradicional orientação pelo uso regular de camisinha ou o uso de medicamentos anti-HIV.
Para saber os locais que oferecem a PEP e o Teste Rápido para HIV, sífilis, hepatites B e C no estado, basta acessar o site.