A Agência de Desenvolvimento Regional de Criciúma assinou nesta semana o Termo de Cooperação Técnica com as APAE’s e entidades congêneres dos 12 municípios da região carbonífera. O convênio, que é assinado anualmente entre Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), ADR e entidades, garante a contratação do professor de sala de aula, de informática e educação física, além do diretor, secretário e orientador, conforme número de alunos por instituição. O evento contou com a participação das 10 APAE’s da região da AMREC e três entidades congêneres, Instituto de Educação Especial Diomício Freitas, AMA de Criciúma e ADVISUL.
Para a presidente do Instituto Diomício Freitas, Maria Inês Conti, a ADR desenvolve papel fundamental por estar próxima da instituição. “Como somos uma entidade congênere, não conseguimos captar outros recursos como a Lei Júlio Garcia através do Fundo Social. É este termo que vai garantir o nosso funcionamento e a ADR está próxima dando agilidade no processo, pois conhece nossa entidade, torna algo real e não distante de Florianópolis”, enalteceu.
Convênio para custeio e manutenção tem acréscimo de 40%
Além do Termo de Cooperação Técnica, as APAE’s recebem mensalmente outro convênio através do Fundo Social. Neste ano, o Governo do Estado está destinando R$ 1,5 milhão, para o custeio e manutenção das instituições que atendem mais de 1182 alunos especiais na região.
No ano passado, a ADR repassou R$ 1,1 milhão em convênios com as entidades, tendo um acréscimo de aproximadamente 40% neste ano. “Nosso trabalho é realizar esta ponte entre a FCEE e as entidades dando maior agilidade em todo o processo além de acompanhar, supervisionar e dar o suporte necessário para as instituições que recebam estes convênios”, explicou o secretário Executivo da ADR, João Fabris.
O presidente da APAE de Lauro Muller, José Eloir Martins, fez questão de salientar o trabalho da ADR em Criciúma. “Esta é uma das ADR’s mais organizadas do Estado. Nossos convênios são pagos em dia e isso se deve a preocupação da Agência. Quando não tínhamos o governo descentralizado, precisávamos ir e voltar a Florianópolis diversas vezes até selar o contrato e isso se torna um custo inviável para a APAE”, revelou.