Felipe Dal Pizzol, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, foi o terceiro colocado em evento nacional.
O professor Felipe Dal Pizzol, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGSC) da Unesc, foi um dos três pesquisadores destacados em todo o Brasil no Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação/Prêmio Professor Francisco Romeu Landi, cuja final foi realizada nesta quinta-feira (9/12), em evento em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Vencedor da etapa estadual do prêmio, o professor doutor Dal Pizzol foi o terceiro colocado na disputa nacional, com pesquisadores de alto nível de todo o país dentro da categoria Pesquisador Destaque – Ciências da Vida, classe que incluía as áreas de Ciências Biológicas, Ciências Agrárias e Ciências da Saúde. O anúncio dos vencedores ocorreu durante o Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Dal Pizzol foi destacado pelo desempenho em toda a sua trajetória profissional, com ênfase na sua atuação em neurociência, em especial nos processos inflamatórios cerebrais com relevante impacto internacional. Ele é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ingressou na Unesc em 2000 e, desde então, desempenha inúmeras pesquisas.
“É o reconhecimento de uma dedicação de décadas na pesquisa, mas também o reconhecimento não só pessoal, mas de todo o ambiente que cerca um pesquisador, que vai desde a universidade, a infraestrutura disponibilizada pela universidade, as condições de trabalho oportunizadas, os alunos de graduação e pós-graduação que passaram e continuam passando pelo laboratório, os professores colaboradores tanto da Unesc e de outras instituições. Fico honrado que meu nome tenha sido lembrado nesse momento”, disse Dal Pizzol.
Ele lembrou ainda que a Unesc vem ano após ano fortalecendo as ações de pesquisa não somente na área da saúde, mas como em outras também. “Esse crescimento na qualidade e quantidade da produção científica, na formação de recursos humanos em nível superior de excelência, sem dúvidas é importante tanto no contexto regional quanto nacional para que possamos olhar para o futuro e ver toda uma nova geração de profissionais e pesquisadores qualificados entregando o seu melhor para a melhoria da qualidade de vida da população”, mencionou.
Ainda no mês de setembro, Dal Pizzol entrou para o ranking dos pesquisadores mais influentes da América Latina apurado no AD Scientific Index, um sistema internacional de aferição da produção científica, aparecendo em 102º lugar entre os pesquisadores do Brasil e em 138º entre os latino americanos.
Dal Pizzol disputou o prêmio máximo do Confap como indicado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). “Para nós da Fapesc, é uma honra termos três representantes nesse prêmio nacional que reconhece pesquisadores, empreendedores, e aqueles que atuam na difusão da ciência, tecnologia e inovação no âmbito do nosso país e que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento”, comentou o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, que recebeu o prêmio em nome do professor. Dal Pizzol não se deslocou até Foz do Iguaçu por razões profissionais.
“Parabenizamos os professores que receberam e todos que concorreram e que nessa jornada tem elevado o nome de Santa Catarina”, completou Holthausen.
Na mesma categoria de Felipe Dal Pizzol, o professor Ricardo Tostes Gazzinelli, de Minas Gerais, conquistou o primeiro lugar, e Luis Augusto Paim Rohde, do Rio Grande do Sul, ficou em segundo lugar.
Incentivo à pesquisa
O presidente do Confap, Odir Dellagostin, enfatizou que o prêmio significa incentivo para as pesquisas. “Com isso conseguimos dar visibilidade a quem se destaca como pesquisador, cientista e profissional de comunicação que é tão importante. Precisamos aprimorar práticas de comunicação com a sociedade, que muitas vezes, não percebe o quanto a pesquisa contribui”, ressaltou.
Essa premiação, conforme Dellagostin é com enfoque para as pessoas que realmente tem contribuído com ciência, tecnologia e inovação em nosso país.
Do Prêmio
Ele é concedido a pesquisadores que tenham se destacado em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados produziram conhecimento e beneficiaram, direta ou indiretamente, o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira.
Os profissionais que, por meio do jornalismo científico, contribuíram para a aproximação entre a ciência, tecnologia, inovação e a sociedade, também foram lembrados.