Os metalúrgicos de Criciúma e Região fazem Assembleia decisiva nesta sexta-feira, 8, às 19h, na sede do Sindicato em Criciúma. Caso a proposta das empresas não agrade, é possível que seja deflagrada greve a partir da próxima segunda-feira, 11.
“Devemos ter uma nova rodada de negociação nesta manhã e, aguardamos a melhoria na proposta. Tivemos avanços, mas os trabalhadores não fecham com índices abaixo da inflação”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e Região (Sinmetal), Francisco Pedro dos Santos, o Chico.
Na última Asssembleia realizada em 29 de março, eles rejeitaram a última proposta de 8% até junho e 9% de julho a dezembro para salários até R$ 3,5 mil. A inflação está estimada em 11,28%.
O abono de R$ 320,00 passaria para R$ 350,00 e o atrasado pago em três folhas: maio, junho e julho. “A categoria veio em peso na última reunião e deve lotar ainda mais a próxima mostrando que está unida e mobilizada”, pontua Chico.
Conforme ele, os empresários alegam estarem em crise, no entanto, está suposta crise acontece sempre no momento da negociação coletiva. “Sabemos que em diversas fábricas os metalúrgicos estão fazendo hora em função do volume de produção”, avalia.
A data-base é 1º de janeiro. São mais de oito mil metalúrgicos distribuídos principalmente nas cidades de Criciúma, Caravaggio, Içara Zangão, Forquilhinha, Morro da Fumaça, Urussanga, Braço do Norte e Orleans.
Francine Ferreira – Maristela Benedet
