Na Cooperativa Pioneira de Eletrificação – COOPERA, pelo menos a cada seis meses, os equipamentos de Proteção Individual e Coletivo – EPI e EPC são rigorosamente monitorados por meio de ensaios elétricos. Na última semana, técnicos da empresa Inovarum, especialista na área, realizaram o serviço de monitoramento de 469 itens utilizados pelos profissionais no dia a dia da cooperativa.
O laboratório móvel, montado em um furgão, é equipado com testador de alta tensão, composto de módulo de controle e módulo de alta tensão e preparado para realizar ensaios elétricos de tensão aplicada nos mais diversos equipamentos elétricos, entre eles, EPI, EPC, ferramentas isolantes. Foram testados os equipamento flexíveis, como: cabos, coberturas, mantas, mangas, lençol e luvas isolantes e, também, os rígidos, como: capacetes, aterramento de baixa e alta tensão, bastão pega tudo e universal, catraca, coberturas, detector de tensão, fasímetro, tesourão e varas de manobra.
O monitoramento, segundo o técnico em Segurança do Trabalho , Alcindo L. Michels, tem como objetivo a segurança dos trabalhadores que interagem com circuitos elétricos energizados. “A segurança dos colaboradores deve ser garantida com o uso de equipamentos de proteção coletiva e individual e ferramentas com isolação adequada a classe de tensão de trabalho”, explica.
O monitoramento periódico é estabelecido pela Norma Regulamentadora NR10, do Ministério do Trabalho, que descreve as relações implícitas na interação de profissionais com o sistema elétrico. “Cada equipamento aprovado nos testes recebe uma etiqueta de rastreamento com número exclusivo para identificação dos ensaios realizado, bem como para controles futuros”, lembra.