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Dedicação ao ensinar: o 15 de outubro para comemorar o papel primordial do professor e professora

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Ser professor e professora, é compartilhar, multiplicar e socializar conhecimentos. O papel de professor (a), imprescindível na formação do cidadão desde a mais simples lição até os conceitos mais complexos já estudados, é cumprido com êxito a partir de uma premissa: a dedicação ao processo de ensinar.

Neste dia 15 de outubro no qual é celebrado o Dia do Professor (a), o médico especializado em cirurgia geral, Conrado Antônio Dias, mais novo contratado da Universidade, comemora a data pela primeira vez. Com experiência na área médica, Conrado vive em Criciúma há mais de 20 anos e, neste segundo semestre de 2020, passou a integrar o corpo docente da Unesc.

Orgulhoso pela nova missão, o médico se mostra dedicado e demonstra ter conexão com a premissa de amar o ofício. “É algo muito gratificante. Estar em sala de aula é como estar ensinando filhos, assim como fazemos em casa mostrando os melhores caminhos e decisões”, comenta.

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Conrado iniciou a vida docente justo em um dos momentos mais delicados não só para a academia, mas para toda a comunidade. Em meio à pandemia de Covid-19 o professor iniciou as atividades no curso de Medicina com a disciplina de anatomia, tendo a missão de receber os novos acadêmicos, ávidos por conhecer de perto tudo o que o corpo humano representa. Inicialmente o contato com a turma se deu de forma virtual e, após algumas semanas, foram retomados os encontros presenciais divididos em grupos menores.

“É tudo muito gratificante. Ver os alunos tendo interesse e aprendendo questões tão importantes nos traz o mesmo sentimento de quando vemos um paciente se recuperar e toda a família se alegrar”, destaca.

Como inspiração o novo professor traz as lembranças da mãe, educadora ao longo de muitos anos, e da esposa que também já atuou enquanto docente. “Admirá-las enquanto professoras também foi incentivo para que assumisse essa nobre missão neste momento”, completa Conrado.

Experiência através de diferentes momentos

Se o dia está sendo celebrado pela primeira vez na vida de Conrado, para a professora Guiomar Bortot, a comemoração já se repete há mais de 40 anos. Mesmo após tantas datas comemoradas, o dia jamais deixa de ser especial. “Para mim é como comemorar o dia do meu nascimento. Sempre terei a alegria de celebrá-la independentemente se estiver na ativa. Hoje me sinto ainda mais feliz por estar comemorando esta data atuando ainda como professora na Unesc”, comenta.

Guiomar vem de uma família na qual cinco, das sete irmãs, seguiram o caminho da docência. Conforme a professora, o incentivo veio da mãe que sempre teve o desejo de atuar em sala de aula, mas não teve a oportunidade de se qualificar para tal. Foi na Unesc, na época Faculdade de Ciências e Educação de Criciúma (FACIECRI), por meio de uma bolsa de estudos, que as portas se abriram para a realização do primeiro passo de um sonho que se tornou realidade e se estende até hoje.

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“Foi esta possibilidade abriu as portas para que eu pudesse fazer minha carreira profissional nesta Instituição à qual tenho muito a agradecer pelas oportunidades, não só de formação acadêmica, mas também de ascensão profissional”, destaca Guiomar que já atuou na Universidade como coordenadora do curso de Pedagogia; do curso de Sociologia, da Unidade Acadêmica de Humanidades Ciências e Educação, entre outras funções, e atualmente do Curso de Pedagogia/EaD da Unesc e Assessora técnica pedagógica da Pró-Reitoria Acadêmica.

Atenta ao cenário ao longo das quatro décadas de atuação na educação, Guiomar acredita que a carreira tem passado por mudanças e que a tecnologia dentro deste cenário se mostra como um dos instrumentos a serem utilizados pelos professores para tornarem suas aulas mais dinâmicas e interessantes. “Hoje a tecnologia nos apoia facilitando o desenvolvimento acadêmico-administrativo, porém, junto dela, algumas dificuldades apareceram como conflitos, mudança no mercado de trabalho e concorrências exigindo novas estratégias que possam ajudar nessa busca incessante da melhoria qualitativa da Educação”, comenta.

Outro fator importante neste processo de mudanças, na visão da experiente professora, é fazer com que o ensino propicie ao acadêmico ser o agente principal de sua própria formação e que tenha a pesquisa como propulsora da aprendizagem significativa.

A realização profissional em uma carreira de tamanha dedicação está no desenvolvimento não só de competências técnicas, mas também do desenvolvimento enquanto ser humano em sua plenitude. “Um bom professor pressupõe ser um profissional que apresente qualidades de: educar para a responsabilidade, flexibilidade, entusiasmo, que valorize as potencialidades do aluno, enfim prepara o aluno para uma sociedade em constante transformação, formando cidadãos críticos e criativos para que possam atuar nos espaços intervindo em prol de uma sociedade mais justa, igualitária e feliz”, resume.

Referência e exemplo

Felipe Dal Pizzol é médico pneumologista e pesquisador da Unesc. Desde o início da pandemia de Covid-19 ele tem sido uma das grandes referências estaduais como fonte de informação confiável sobre o coronavírus e suas consequências.

Além de ser admirado pela comunidade de forma geral pela informação de utilidade pública a qual compartilha, Felipe é admirado dentro das salas de aula. As lições que aprendeu desde sua formação em medicina, até o mestrado em Ciências Biológicas, ele multiplica com alunos de graduação, mestrado e doutorado na Universidade.

A carreira docente, para o professor, surgiu como um encaminhamento natural junto do interesse pela área da pesquisa. “Quando optei pela Medicina se quer pensava em ser professor. Hoje não conseguiria me imaginar sem isso. A carreira de professor Universitário é completa, pois oferece não só a docência, mas também a pesquisa e a extensão e tudo isso é fenomenal”, pontua.

Sendo referência, Dal Pizzol vê seu papel, assim como de todos os colegas docentes, como de extrema responsabilidade. “Todo professor é exemplo. Essa é uma responsabilidade e missão: sermos exemplo para a nova geração de profissionais que está vindo”, acrescenta.

Conhecimento na prática

Há quase 20 anos Elídio Angioletto atua como professor na Unesc. Ele trabalha diretamente com os estudos em torno da Tecnologia do Ozônio e neste ano também foi peça importante nos trabalhos da Universidade em combate à Covid-19.

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Para ele, estar atento ao que há de mais novo dentro da sua área é dever e privilégio do professor, que transmite ao aluno aquilo que traz de anos de bagagem de conhecimento. “Isso porque a pesquisa está intimamente ligada ao nosso trabalho. Dentro de uma grande Universidade como a Unesc nós fazemos o Ensino, a Pesquisa e a Extensão como prática diária. É um conjunto que faz parte da formação de profissionais completos e que nos realiza como professores. É desafio permanente”, pontua.

Ser canal de aproximação da teoria e da prática, de uma explicação mais próximo à realidade e da motivação pelo caminho da pesquisa acadêmica, conforme Elídio, está entre as missões que leva com orgulho. “Além disso, é uma honra imensa ver excelentes alunos que passaram pelas nossas salas de aula hoje sendo profissionais de destaque e até nos acompanhando no meio acadêmico. É uma satisfação ver exemplos assim e saber que fizemos parte dessas histórias”, compartilha o professor.

Realizando sonhos

Procurar fazer o melhor, sempre. Essa é a premissa seguida pela professora Adriane Bandeira Rodrigues, que há 15 anos leciona no curso de Direito da Unesc. Advogada há 24 anos, a profissional encontra na soma da advocacia com a docência a realização. “Ao ser questionada sobre qual das duas carreiras eu deixaria de lado se fosse necessário eu sempre digo que nenhuma, pois as duas se completam e me gratificam a cada dia”, destaca.

Entrar em sala de aula, para ela, é esquecer do universo que fica do lado de fora e dedicar-se exclusivamente a ensinar de forma a ascender o interesse dos alunos pela temática abordada. “Ao conseguirmos conquistar esse interesse, ver o brilho nos olhos dos alunos e receber um retorno positivo estamos nos realizando enquanto professores”, comenta.

Para Adriane, advogada, professora, esposa, mãe, filha e também aluna, já que vê no estudo contínuo uma premissa básica para o docente, além de outras tantas facetas assumidas, o exemplo é fundamental em qualquer dos papéis assumidos. Da mesma forma que a professora foi inspirada por seus mestres em sala de aula, hoje inspira e motiva alunos e alunas para a realização de seus sonhos. “Nosso papel, além de ensinar, é demonstrar que todos podem chegar onde sonham. Buscamos motivá-los para que se lembrem de que, mesmo com percalços, eles também podem conquistar o que conquistamos e muito mais se tiverem um foco”, acrescenta.

Eterno apaixonado

A sala de aula é o local preferido do professor Luan Alves da Silva há três anos. É ali, ensinando Geografia para crianças e adolescentes, que ele põe em prática o que sonhou para sua vida profissional: transmitir conhecimento, debater ideias e fazer as pessoas pensarem.

O Dia dos Professores para o jovem profissional do Colégio Unesc é sempre um dia de emoção. “Chega o dia 15 de outubro e não tem como deixar a emoção de lado. Eu lembro dos desafios que enfrentei para concluir a graduação e reflito sobre meu significado hoje como professor na vida dos meus alunos. É por isso que não me vejo fazendo outra coisa. É isso que vou fazer, motivado, por toda a vida”, declara emocionado.

Seu desejo a cada conteúdo compartilhado é usar a prática e a criatividade no ensino para que ele reverbere no dia a dia dos alunos. “O professor é uma figura que deve inspirar o aluno. Nós temos, como compromisso com a educação, a missão de motivá-lo a fazer a diferença”, acrescenta.

A Unesc de tantos talentos

Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, responsável por liderar esses e tantos outros talentos da educação no rumo para o qual a Universidade caminha, o dia simboliza a gratidão, o respeito a profissão docente e a admiração. “Uma grande Instituição como a Unesc só cresceu e atingiu essa dimensão pela força dos seus professores. Da mesma forma, uma sociedade só evolui com o trabalho árduo dos educadores e os caminhos apontados por eles”, destaca.

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Estar à frente de profissionais tão dedicados e que contribuem sobremaneira para as áreas nas quais atuam, conforme Luciane, é um desafio contínuo, recompensado pela certeza de estar amparada por incríveis colegas, mas também, cidadãos diferenciados. “Não canso de dizer que o destaque obtido dia após dia pela Universidade é resultado de um trabalho feito a muitas mãos. Nós somos uma equipe do qual tenho muito orgulho e, principalmente gratidão pelo empenho e capacidade de construir unidade na diversidade, superando desafios e obstáculos em prol do objetivo de formar excelentes profissionais, que com suas habilidades e competências promovam o desenvolvimento da região, transformem vidas e cenários”, finaliza a reitora.

Redação – Assessoria de Imprensa Unesc


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