Alimentação e atividades físicas são aliadas da boa circulação sanguínea. Com o isolamento social, home office, ingestão recorrente de fast food, aumento do consumo de álcool, stress e cancelamento das academias, ambas são prejudicadas e quem já apresenta problemas pode ter a situação agravada.

“O número de pessoas trabalhando em casa aumentou e para quem está ficando muito tempo sentado, a dica são pausas programadas, com pequenas atividades. Pode ser uma caminhada até a esquina, optar pelas escadas ao invés do elevador, deixar o carro na garagem quando tiver que ir a um lugar próximo, exercícios na ponta dos pés com extensão e flexão, assim como movimento para alongar as pernas, afirma o médico Daniel Lupselo membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

Conforme o profissional, aproximadamente 30% da população brasileira têm varizes (dilatação das veias). Desse total, 70% são mulheres e 30% homens. A doença pode gerar complicações, como trombose e úlceras, manchas, além de dores e inchaço. “As varizes são uma doença e como qualquer doença tem um comportamento progressivo. Esteticamente desagradáveis, vasinhos e varizes, podem ser sinal de um problema circulatório mais sério”, observa o especialista.

Apesar dos inúmeros cuidados, o frio pode ser um aliado na diminuição dos sintomas de alguns problemas vasculares. Para quem quer chegar ao verão com as pernas saudáveis, o ideal é iniciar o tratamento com antecedência. “O tratamento pode ser feito em qualquer época do ano, porém, as estações frias, como agora, são sempre mais confortáveis. Após as aplicações e também após a cirurgia, é possível que fiquem alguns roxinhos e eles não devem ser expostos ao sol. Além disso as pernas tendem a inchar menos nesta época, causando menor desconforto. O uso de meias elásticas quando indicado também é mais tranquilo com as temperaturas amenas”, explica Lupselo .

Principais tratamentos:

• Escleroterapia com espuma;
• Escleroterapia líquida;
• Escleroterapia com laser;
• Cirurgia com endolaser;
• Cirurgia tradicional.

Redação – Daniela Niero