Gerência Regional de Saúde promoverá ação preventiva com apoio das Secretarias municipais. Hospitais São Donato e Materno Infantil Santa Catarina receberão os possíveis pacientes.
Centros de Referência para atenderem gestantes e lactantes que possam ter sido infectados com o Zika Vírus serão organizados e preparados, nos próximos dias, para estes casos específicos na Região Carbonífera. A ação preventiva é promovida pela Gerência Regional de Saúde de Criciúma, com apoio das Secretarias municipais, e foi debatida na tarde desta quinta-feira, 17, em videoconferência no auditório da 21ª Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional.
A gerente Regional de Saúde de Criciúma, Lisiane Tuon, explica que a região está seguindo os moldes da Secretaria de Estado da Saúde. “É uma atividade conjunta, também, com o Ministério da Saúde, para criar uma ação de combate rápida e eficaz, tanto aos focos dos mosquitos, quanto aos primeiros atendimentos a possíveis pacientes que precisem”, completa.
O Hospital São Donato ficará responsável por atender as gestantes que possam ter contraído o Zika Vírus. Já o Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) irá atender lactantes, que por ventura, também necessitem.
Entenda como funcionará o atendimento
O processo de atendimento de possíveis pessoas que tenham contraído o Zika Vírus começará na Atenção Básica dos municípios de abrangência da SDR Criciúma. “Caso os médicos das unidades de saúde das cidades avaliarem que a situação precisa de mais análise, a gestante será encaminhada para o Hospital São Donato”, afirma Lisiane.
Chegando ao hospital, a paciente será atendida por uma equipe de profissionais capacitada para realizar esse procedimento em específico. “Teremos médicos, enfermeiros, obstetras e pediatras que serão treinados para seguir um fluxograma de ações estabelecidas para serem feitas no caso de uma mulher grávida, com suspeita de estar com o Zika Vírus”, argumenta a gerente assistencial e de enfermagem do São Donato, Fabiane da Silva Filisbino.
No caso de a gestante ganhar a criança, será colhido o sangue do cordão umbilical, e depois disso, o recém-nascido irá para o Hospital Materno Infantil Santa Catarina, ter sua situação acompanhado até sair o resultado dos exames. “É uma forma de criar um fluxo de protocolo de atendimento e agilizar o diagnóstico e tratamento dos pacientes”, ressalta o responsável por cuidar destes casos no HMISC, neuropediatra Eraldo Belarmino Júnior.
Caso a gestante ainda não esteja no momento de dar a luz, será direcionada para um acompanhamento em Florianópolis.
Ação das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária
Enquanto todo o processo de acompanhamento dos possíveis pacientes será feito nos hospitais, as Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária trabalharão no combate ao mosquito. “A partir do momento em que se identificar um caso, as vigilâncias vão atrás do vetor, que é o Aedes Aegypti, fazendo buscas e fiscalizações ainda mais intensas por toda a cidade em que a paciente morar, e até mesmo em toda a região”, finaliza a gerente Regional de Saúde.