FORQUILHINHA Previsão do Tempo
Coronavírus

O que a ciência diz sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a Covid-19?

Felipe Dal Pizzol

Hospitais de Criciúma e região estão inclusos no teste nacional. Professor e pesquisador da Unesc aborda o assunto.

Existe, em todo o mundo, um esforço internacional para testar se os medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina tem resultados positivos e seguros contra o novo coronavírus. Em colaboração e seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde) o Brasil integrará este ensaio, que também será realizado por hospitais do Sul de Santa Catarina.

O professor pesquisador e presidente da Comissão Temporária de Acompanhamento e Prevenção da Unesc, doutor Felipe Dal Pizzol, lembra que a recomendação do consumo se dá para casos graves e pede atenção ao fármaco. “O uso indiscriminado, para casos leves e prevenção da doença, não é recomendado. Quem buscou a cloroquina na farmácia ainda é exposto aos riscos graves de seu uso”, alerta.

Credisol
Coopera
Contape
Maderonchi
Net Lider
Dengo Produtos de Limpeza

A iniciativa em nível mundial é liderada pela OMS e foi batizada de Solidariedade. No Brasil, a responsabilidade é do Projeto Coalizão Covid Brasil, liderado pelos hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e HCor, além da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva, qual Dal Pizzol é membro. Alinhadas, às propostas tem entre outros objetivos realizar os testes clínicos com a cloroquina e a hidroxicloroquina.

A ideia é realizar ensaios em até 70 hospitais pelo país, totalizando até mil pessoas participantes, com diferentes quadros: dos leves aos mais graves, inclusive aqueles que estão na UTI. “A iniciativa, via Ministério da Saúde, vai ter a participação de hospitais da região. O medicamento será testado em três diferentes condições: para casos leves, graves, em que o paciente já está hospitalizado, e muito graves, com a pessoa já em terapia intensiva sob respiração mecânica”, explica Dal Pizzol.

O objetivo é coletar dados para gerar soluções de forma rápida. No último sábado, 21, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou a restrição da compra dos medicamentos. A medida foi tomada devido a grande busca em farmácias, mesmo com testes sem resultados conclusivos.

O pesquisador alerta sobre respostas adversas que o corpo pode dar ao uso do medicamento, principalmente sem indicação. “Diarreia, náuseas, vômito, coceira, taquicardia e câimbras. Também são associados a alterações mais graves, como problemas visuais e até arritmias cardíacas potencialmente fatais”, frisa.

Redação – Assessoria de Imprensa Unesc


Dengo Produtos de Limpeza
Marka final pauta
Coopera Rodapé 02

Portal Forquilhinha Notícias. Acompanhe os fatos mais importantes de Forquilhinha em Santa Catarina assim que eles acontecem.

Copyright © 2016 Forquilhinha Notícias.

Topo