A Secretaria de Fazendo do Estado de Santa Catarina publicou os índices de participação dos municípios no retorno ICMS em 2020. Nos números apresentados, a AMREC terá um aumento na participação do retorno de ICMS quando comparado com o ano de 2019, o acréscimo deve girar em torno de 0,32%, e percentual de retorno aos 12 municípios da região deve passar de 4,95% para 4,96%.
O crescimento da AMREC é maior que as regiões de Joinville (AMUNESC) de 0,11%; e de Jaraguá do Sul (AMVALI) 0,17%, porém é bem abaixo do crescimento da região de Itajaí (AMFRI) 5,28% e de Mafra (AMPLANORTE) 5%. A base dos números são os anos de 2017 e 2018.
Segundo o coordenador do Movimento Econômico da AMREC, Ailson Piva, embora o crescimento da AMREC seja pequeno (0,32%) este número deve ser comemorado. “Das três regiões do sul do Estado, apenas a nossa teve um número positivo, já que a região de Tubarão (AMUREL) não apresentou mudanças e a região de Araranguá (AMESC) teve um decréscimo de – 1,51%”, comentou.
Ele ainda reforça a necessidade de investimentos na região. “O retrato econômico apresentado reforça a necessidade de investimentos em nossa região, já que a concentração econômica estadual gira em torno do porto de Itajaí”, afirma Piva.
Municípios da AMREC
Analisando os municípios da AMREC, o município com maior crescimento foi Içara, com 5,11%, seguido por Cocal do Sul, com 3,82. O índice de retorno de ICMS para os municípios em 2020 e calculado com base no valor adicionado de 2017 e 2018, e representam a situação econômica naquele período.
O diretor executivo da AMREC, Vanderlei Alexandre, também comemora os números, mas vê o momento com cautela, onde exige uma boa execução do planejamento. “Embora o crescimento da AMREC foi modesto, consideramos bom o resultado se comparado ao momento delicado que passamos desde 2015, com crise em vários setores, em especial o do carvão. O planejamento de cada município precisa ser muito bem executado para não termos pesadelos no futuro. Temos exemplos recentes de fechamento de grandes empresas dos ramos de agronegócios e mineradoras, comprometendo as finanças dos municípios. Nem sempre uma grande empresa é um bom negócio. É preciso que os municípios incentivar todas as áreas”, comentou.