Os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) aprovaram, por unanimidade, a instalação do Serviço Aereomédico Sul, com data prevista para iniciar em novembro.
Eles receberam a comissão de instalação do serviço que apresentou a proposta aos chefes dos executivos dos 12 municípios. O valor é limitado em R$ 60 mil por mês, dividido entre os municípios de forma per capita, conforme a população. O serviço deve atender a população dos municípios de Imbituba até Passo de Torres, uma população estimada de 1 milhão de pessoas e algo em torno de 45 municípios (AMREC, AMESC e AMUREL).
“Nós acabamos, por decisão unânime, de decidir por custear a contratação deste serviço. Vai ser um rateio per capita, mas o valor é insignificante perto do resultado que vai trazer para a pessoa que precise do atendimento rápido. Alguns segundos fazem a diferença entre a vida e a morte”, afirmou o presidente da AMREC e prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
A Comissão de instalação do Serviço Aeromédico ainda deve visitar as regiões da AMUREL e da AMESC, para dividir os custos, o que deve diminuir ainda mais o valor per capta da AMREC para manter o serviço.
O médico emergencista Alexandre Costa, esteve presente na reunião na AMREC e disse aos presentes que o diferencial do atendimento é de salvar vidas, no tempo resposta de atender essa vítima. “Com uma aeronave, a gente consegue chegar a locais remotos que demorariam horas com outro tipo de resgate. Pode fazer uma diferença gigante”, declarou Alexandre.
Pedágio na BR-101
No dia 30 de novembro, o presidente da AMREC e prefeito de Criciúma vai estar em Brasília, representando os municípios da região, em audiência com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para tratar da instalação das praças de pedágio na BR-101 sul. A audiência está sendo organizada pela Federação Catarinense de Municípios (FECAM). O presidente ainda convidou aos demais prefeitos para estarem presentes. “É preciso que o assunto seja tratado de forma igualitária com a região norte”, disse Clésio.
Calendário Escolar
O início do ano letivo também foi pauta do encontro entre os prefeitos. A questão é que as escolas municipais marcaram para iniciar as aulas no dia 17 de fevereiro, diferente do Estado, que tem início previsto para dia seis. Essa diferença no calendário fez os prefeitos e as secretarias de educação solicitar ao Estado que adie o início do ano letivo, igualando a data aos municípios.
O problema na diferença de datas está no transporte escolar, que é realizado pelas prefeituras. A coordenadora regional de educação, Ronisi Cristina Agostinho Silva Guimarães, esteve na reunião de prefeitos e argumentou que, mediante oficio encaminhado pela colegiado de educação da AMREC, estaria solicitando na semana que vem um adiamento da data.