O estado de Santa Catarina distribui nesta segunda e terça-feira, dias 12 e 13 de julho, 214.500 doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz às 17 centrais regionais estaduais para aplicação da segunda dose (D2). As doses começaram a ser encaminhadas no início da tarde desta segunda. A previsão é que a distribuição seja encerrada na tarde de terça-feira. Todos os 295 municípios catarinenses serão contemplados com esta remessa.
“O Estado tem feito sua parte. Tivemos recorde de vacinação em junho e queremos ampliar a aplicação de doses da D2 em julho. Projetamos cerca de 600 mil doses neste mês”, afirmou o secretário de Saúde André Motta Ribeiro.
Na segunda, 12, a central da Grande Florianópolis recebe as doses. Na terça, 13, pela manhã, começa a distribuição das doses para as centrais de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville e Itajaí, via terrestre. As vacinas das centrais de São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Joaçaba, Videira, Mafra, Rio do Sul e Lages serão transportadas pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.
Essas doses serão utilizadas para aplicação da D2 nas pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, da educação e das forças de segurança e salvamento que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, em um período de 10 a 12 semanas (70 a 84 dias), encaminhadas aos municípios na remessa distribuída nos dias 29 e 30 de abril, conforme Nota Técnica 15.
Antecipação da segunda dose da AstraZeneca
Para organizar o processo de vacinação, evitar atrasos na aplicação da segunda dose e ampliar o número de pessoas com esquema completo da vacina AstraZeneca/Fiocruz, desde o dia 5 de julho, os municípios podem antecipar o agendamento da D2 para um período a partir de 10 semanas após a primeira dose, com limite máximo de 12 semanas, o que equivale a 70 a 84 dias após a primeira dose.
O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, esclarece que, com essa alteração no agendamento da segunda dose, os municípios têm a possibilidade de antecipar a aplicação para um intervalo de 10 semanas, mas que pode variar de uma cidade para a outra. “Recomendamos que a população se informe junto às secretarias de saúde municipais sobre os prazos que estão sendo adotados por cada cidade. A antecipação foi uma medida para evitar atrasos na aplicação da segunda dose e não altera a eficácia da vacina que é obtida com o esquema vacinal completo”, explica o superintendente.