Próximo domingo, 11, será dedicado às questões da área de exatas, com grande quantidade de números e fórmulas.
O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2018 está prometendo ser ainda mais cansativo do que o primeiro. No próximo domingo, 11, a prova terá 90 questões, sendo 45 voltadas à Matemática e outras 45 para as Ciências da Natureza, que incluem as disciplinas de Química, Física e Biologia.
Na oportunidade, os candidatos terão cinco horas para responder a todos os questionamentos. No entanto, é preciso que o estudante tenha atenção dobrada para não se confundir, principalmente, por conta da grande quantidade de números e fórmulas em parte das questões.
Para auxiliar quem vai fazer essa segunda prova do ENEM, os professores do Sou Único Pré-Vestibular, de Criciúma, prepararam uma série de dicas a respeito dos prováveis assuntos que devem ser cobrados no exame.
Matemática
A prova de Matemática e suas Tecnologias, de acordo com o professor Luiz Luz, apesar de extensa, com 45 questões, vem apresentando nos últimos anos uma regularidade nos conteúdos abordados.
“Na matemática básica, é preciso que o candidato fique atento aos seguintes tópicos: regra de três simples e composta, porcentagem, juros simples e juros compostos. Além disso, assuntos como análise combinatória, probabilidade, logaritmos caem muito, bem como, na estatística, a análise de gráficos e tabelas, que devem ser revisados com bastante atenção”, aconselha Luz.
No campo da geometria, segundo o professor, é preciso revisar a geometria plana e a espacial.
Ciências da Natureza
Além da Matemática, a outra metade da prova aborda as Ciências da Natureza, com questões de química, física e biologia. Na parte de química, conforme a professora Mirtes Korting Nunes, os textos costumam ser longos e, por isso, os estudantes devem conseguir extrair o que está na pergunta, direcionando bem a leitura.
“Em relação aos conteúdos, o foco deve ser na importância de meios ácidos e básicos, a neutralização que ocorre de reações entre o meio ácido e básico; é necessário reconhecer a acidez dos compostos do meio ácido, nos óxidos ácidos, nos sais derivados de ácidos fortes e na química orgânica. Já na parte de bases, saber identificar as bases, os óxidos básicos e os sais derivados de bases fortes”, elenca a professora.
Além disso, conteúdos como os combustíveis que produzem energia e várias fontes alternativas e renováveis devem ser abordado na prova. “Os cálculos estequiométricos também devem cair e a dica é olhar os gráficos, lembrar bastante da termoquímica e relações espontâneas que liberam calor. Já na química orgânica o aluno deve reconhecer as funções ácido e básico e os conceitos de isomeria”, completa Mirtes.
Na parte de física, o professor Áureo Dantas Bettiol ressalta que podem ser abordadas questões de mecânica, óptica, eletricidade e ondas. “Em mecânica, o candidato deve rever os tipos de movimentos da cinemática, as leis de Newton, energia e trabalho. Em óptica, observar as imagens em espelhos e lentes, ametropias visuais e fenômenos relacionados a refração luminosa. Em eletricidade, dar uma revisada em resistores, potência elétrica e indução eletromagnética. E em ondas é importante saber diferenciá-las quanto à natureza, vibração e propagação, as qualidades fisiológicas e fontes sonoras”, conclui.
Já em biologia, o professor Marcelo Miranda avalia que é muito comum que a matéria apareça acompanhada de perguntas sobre assuntos cotidianos e, em muitos casos, na forma de questões interdisciplinares.
“Assuntos como poluição, desequilíbrios ambientais, biotecnologia, fundamentos da ecologia e citologia são sempre assuntos recorrentes nas provas. A parasitologia também tem um grande peso: dengue, doença de chagas e esquistossomose são campeãs e já apareceram mais de uma vez. Além disso, para esse ano aposto em algumas doenças que estiveram na mídia em 2017 e 2018, como a febre amarela, o sarampo, a poliomielite e a tuberculose. Por fim, também vale ressaltar que as fontes de energia, como hidrelétricas, eólicas, termelétricas, entre outras, tem grandes chances de aparecer, assim como fotossíntese e respiração celular”, finaliza Miranda.