Wilciney Villan (CRA-SC 26.947) – mestre em Desenvolvimento Socioeconômico,
administrador e professor universitário
Sócio na Strategyinc (Strategy, Innovation and Competitiveness Consulting Business) – @neyvillan
Parece que o dia todo temos nossa atenção requisitada por e-mails, mensagens e alertas de agenda. Nossa mente logo age impulsivamente e automaticamente para responder todas estas requisições. Mas por qual motivo?
Satisfação. Esse é o motivo. Satisfação nossa e do remetente. Como recompensa somos encharcados de dopamina, e então estaremos “em paz”. Mas, se nos preocuparmos com nosso propósito, evitamos essa impulsividade e retomamos ao que estávamos fazendo. O que era mesmo? É difícil lembrar.
A questão é: quais nossas prioridades, responder aos alertas que nos chegam ou manter o foco?
A palavra-chave é PRIORIDADE.
O ditado popular que diz que não é por falta de tempo que deixamos de realizar as coisas, mas sim por estabelecermos prioridades, é verdadeiro. Pelo menos sem nos preocuparmos com questões físicas e quânticas relativas ao tempo.
É no momento que nos percebemos trocando prioridades que devemos nos lembrar que não precisamos fazer tudo sozinhos.
Outra palavra-chave que deve ser memorizada é: DELEGAR.
É importante compreender que há pessoas que gostam de fazer coisas que não gostamos, como lavar roupas ou preencher a declaração do imposto de renda. Todavia, há pessoas que consideram um pesadelo realizar nossas tarefas preferidas.
Compreender isso é o primeiro passo para internalizar as duas palavras-chave citadas.
É difícil empregar o princípio das prioridades e da delegação. Se você é como eu, está sempre criando gargalos de produção por acreditar que o trabalho não será bem feito se não for feito por você. Nesse ponto, deixamos de ser produtivos, de aprender novas formas de realizar as tarefas e de inovar.
Muitas vezes delegar tarefas pode salvar nossa vida social, psíquica, amorosa, espiritual, financeira etc.
Até mesmo uma empresa pode ser salva por meio da delegação. Contratar mais pessoas pode ser um caminho. Contratar serviços de consultorias, é outro.
AUTOCONHECIMENTO é outra palavra-chave.
Se nos conhecemos fica mais fácil delegar, mesmo que ainda não saibamos para quem ou como delegar. Pense em seus objetivos, no seu planejamento estratégico empresarial ou pessoal: o que pode ser delegado e o que é estratégico e que só você pode/deve fazer?
Ao delegar nossa mente fica mais livre, exercemos menos controle, que por sinal está relacionado à autoestima. Logo, voltamos ao autoconhecimento. Invista em você mesmo. Acredito que quanto mais autoconhecimento, mais felizes ficamos.