O novo relatório de balneabilidade da temporada de verão, divulgado nesta sexta-feira, 23, pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), órgão que substitui a Fatma, mostra que dos 215 pontos analisados, 135 (62,8%) estão próprios para banho. As coletas foram realizadas entre 19 e 23 de fevereiro e o relatório completo está no site da Fatma ou no aplicativo Praias SC, disponível para Android.
Em Florianópolis, dos 75 pontos avaliados, 41 (54,7,%) estão próprios para banho. No restante do Litoral, 94 (67,1%) dos locais analisados estão seguros para os banhistas. Em relação ao relatório anterior, 24 pontos passaram para a condição de próprio e seis para impróprio. “A redução no volume das chuvas e do movimento nas praias favoreceram o aumento no número de pontos próprios”, afirma o gerente de Pesquisa e Análise Ambiental do IMA, Oscar João Vasques Filho.
Como a balneabilidade é feita
Para dizer se um ponto é próprio ou impróprio para banho, é analisada a presença da bactéria Escherichia Coli, encontrada em fezes de animais e humanos. São necessárias cinco coletas consecutivas para se obter o resultado. “Começamos a colher as amostras para o início da temporada em 6 de novembro. Quando em 80% das análises a quantidade da bactéria é inferior a 800 por 100 mililitros, o ponto é considerado próprio”, explica Marlon Daniel da Silva, responsável técnico pelo laboratório do IMA. Além da estrutura da Fundação, outros dois laboratórios parceiros contribuem para as análises.
Os pontos analisados são nos municípios Araranguá, Bal. Arroio do Silva, Bal. Gaivota, Bal. Camboriú, Bal. Piçarras, Bal. Rincão, Barra Velha, Biguaçú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Porto Belo e São José.
Na internet
Durante a temporada de verão, a Fatma realiza as análises semanalmente. Assim que os resultados são cadastrados no sistema, o site e o aplicativo são atualizados automaticamente. “Indicamos que se observe o histórico do local. Se, na maior parte do tempo está próprio, a chance de estar contaminado é menor que um local que apresenta um histórico de impropridade”, explica o gerente de Pesquisa e Análise Ambiental, Oscar João Vasquez Filho.