Vitrine ou vitrina, um espaço que as lojas tem para criar desejos e encantar os seus clientes. Mostrar, expor , comunicar visualmente, enfim, foram e ainda são formas de atrair, criando assim um primeiro vínculo entre vendedor e comprador em potencial. Aquilo que entendemos hoje por vitrine nasceu dessa necessidade, a atração.
Em seus primórdios, o comércio era feito em feiras, sendo basicamente uma atividade de trocas. Essa atividade foi sendo aprimorada, aparecendo primeiramente as lojas e mais, tarde, os grandes estabelecimentos comerciais, como os mercados do Império Romano.
O homem de hoje é um ser muito pressionado em termos visuais. A televisão, internet, a publicidade tornaram-no muito exigente e muito difícil de ser seduzido. A vitrine, cartão de visita da loja, deve transformar-se num convite. Deve tornar-se uma atração, um espetáculo visual, com a função precisa de estimular o consciente e o inconsciente do consumidor a dirigir seus passos para o local de venda e aí realizar a compra.
Quase todos os produtos consumidos atualmente são parecidos, devido a massificação da moda, gerando uma concorrência agressiva entre as lojas. Por este motivo a vitrina é um elemento cada vez mais valioso, podendo representar a diferença entre boas e más vendas.
A vitrina é um espaço em que são criadas ilusões de desejo ou de necessidade, assumidas como suas pelo consumidor, que, assim, passa a querer possuir um certo objeto de valor. Não o valor econômico, mas os valores afetivos ou passionais, acrescidos de um “algo mais”.
Toda vitrina tem 3 objetivos básicos: 1.De ser vista; 2.O de prometer algo; 3.O de incitar a venda de um produto.
A criatividade é o aliado ao vitrinista para que possa expor os produtos colocando-os em evidências de acordo com a estratégia planejada. A criatividade é a leitura evolutiva da experiência diária, da interpretação de fatos corriqueiros, aliadas à fantasia e à inspiração, onde figurativo e abstrato caminham juntos.
“A inspiração que você procura já está dentro de você. Fique em silêncio e escute.” Rumi.