Intervenção artística destaca empoderamento feminino e sua importância na sociedade.

As mulheres ajudam a construir e fortalecer a Unesc diariamente. A partir de agora, as mais de 11 mil colaboradoras, professoras e alunas que circulam pelo campus terão mais uma lembrança da fundamental importância de seus papéis, pois ao passar pelo bloco da reitoria irão sempre ver as palavras estampadas por meio de arte na parede: “mulheres, protagonistas de suas histórias”.

A citação, acompanhada de diversos elementos, faz parte da intervenção da artista de Florianópolis, Sabrina Feltens, de 23 anos de idade. “A arte foi criada especialmente para o Dia da Mulher e tem o intuito de ser algo mais leve, mas, ainda assim, passar o empoderamento da mulher. Não queremos passar que a mulher é guerreira porque ela não foi feita para ir para a guerra, mas está em todos os campos, em todas as áreas”, ressalta a jovem.

Esta é mais uma das ações promovidas pela Universidade em comemoração à data, que pela primeira vez em 55 anos, tem uma reitora mulher. “O dia 8 de março reforça a importância das mulheres e toda a sua contribuição à sociedade por meio de suas diferentes competências. Queremos que cada uma das mais de 11 mil mulheres que passam pela Unesc todos os dias, ao olharem para esta arte, lembrem o quão importante são e reflitam sobre as superações vividas até aqui para a conquista de espaços”, enfatiza a reitora Luciane Bisognin Ceretta.

Desde a concepção do desenho até a conclusão da pintura, primeiro trabalho de Sabrina em solo criciumense, foram cerca de 30 horas de intenso trabalho. Na obra, além da frase, constam cinco mulheres que representam a diversidade. “Se fossemos criar uma história para cada uma delas seriam histórias bem diferentes, pois há bastante diversidade. Trouxemos a logomarca da Unesc, entre outros elementos. O intuito é trazer este empoderamento feminino que vem sido falado muito nos últimos anos”, explica.

A artista

Formada em Design Gráfico, Sabrina Feltens é apaixonada pelo desenho desde criança, tendo a arte como um hobby. “Fiz o Ensino Médio em um internato no Rio Grande do Sul e tinha uma bolsa de estudos para trabalhar com Marketing, quando descobri o amor pela criação de arte digital. Passei para a faculdade de Publicidade e Propaganda, mas decidi ficar em Florianópolis e fui para o Design”, fala.

Na capital catarinense, Sabrina passou a atuar em uma agência de publicidade, mas comercializava quadros para ter uma renda extra. “Chegou um momento que percebi que esta renda era maior que na agência, então, no fim de 2019, larguei tudo para viver de arte e criei a minha empresa. No começo eu não tinha muita pretensão, gostava de fazer pintura em parede, antes já fazia murais em vidro e percebi que tinha o dom para pinturas em tamanho maior”, pontua.

Redação – Marciano Bortolin