Iniciativa foi premiada na categoria dança.
Um projeto forquilhinhense foi aprovado no Edital Estadual de Incentivo à Cultura Elisabete Anderle, da Fundação Catarinense de Cultura. No prêmio “Arte e Cultura Negra e Indígena”, o artista forquilhinhense de 20 anos, Vitor Cardoso da Rosa, foi contemplado com o projeto “Sociedade Recreativa União Operária: Breaking, Memória e Resistência Cultural”, na categoria da dança.
De acordo com Rosa, o projeto visa fazer um resgate da cultura negra e do início das danças urbanas em Criciúma através do clube que era referencia na região das década de 1950 até 1970. “Atualmente, esse local se encontra com as portas fechadas, abandonado e em estrado de calamidade. Nosso objetivo é fazer esse resgate cultural e repassar, no formato de palestras, em quinze escolas da região do bairro Santa Barbara, em Criciúma. Tentaremos, assim, conscientizar os estudantes sobre o conceito da cultura hip hop e sua relação com a sociedade negra, incentivar a formação de plateia no cenário da dança Breaking na região, e dialogar com crianças e adolescentes sobre a comunidade negra que se juntava para ações sociais e dança”, explica.
O projeto será realizado no período de setembro a dezembro de 2017 e terá como palestrantes os bboy Vitor da Rosa e André Tavares.
O contemplado
Vitor Cardoso da Rosa começou os estudos na cultura hip hop em 2008, com o grupo Break Style, de Forquilhinha, e posteriormente participou de outros grupos na região, como a Cia de Dança da Unesc e a Ecktho Crew. Em 2016, se mudou para Curitiba, para cursar a graduação em dança pela Faculdade de Artes do Paraná.
Na capital paranaense, ingressou na CIA Masculina Jair Moraes, a primeira companhia de dança masculina do Brasil. Depois disso, entrou para a Crew de Breaking GanaGang, também de Curitiba, onde está atualmente.