Impulsionado pelo crescimento do mercado consumidor e pela redução de custos gerenciáveis e não gerenciáveis, o desempenho econômico-financeiro do Grupo Celesc no primeiro trimestre de 2017 destaca-se pelo crescimento do lucro consolidado e da receita proveniente das suas atividades operacionais.
De janeiro a março deste ano, com cenário econômico favorável e temperaturas em alta, o volume de energia distribuída na área de concessão da empresa cresceu 8,3% em relação ao primeiro trimestre de 2016.
E a evolução na gestão dos custos operacionais segue uma trajetória de redução de 10,5% do PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros), o equivalente a R$ 21,8 milhões em economia no primeiro trimestre de 2017. Este bom resultado tem como alicerce um programa de eficiência operacional em curso e a busca do ajuste regulatório pretendido.
Os dados estão entre os destaques da companhia no relatório trimestral anunciado nessa segunda-feira, 15. Em comparação com o mesmo período de 2016, o Grupo Celesc registra evolução em diversos indicadores econômicos, financeiros e operacionais. Um dos destaques do período é o Lucro Líquido Consolidado (IFRS) de R$ 101,7 milhões, o que representa um incremento de 291,7% (ou R$ 76 milhões).
Já no EBITDA, que indica o quanto cada empresa gera de recursos com suas atividades operacionais, a Celesc apresentou uma alta de 81,6% entre janeiro e março de 2017, com um acréscimo de R$ 96,4 milhões para a companhia. O resultado foi influenciado pelo desempenho das subsidiárias Celesc Distribuição (com EBITDA de R$ 196,7 milhões) e Celesc Geração (cujo EBITDA foi de R$ 22,7 milhões).
Foco em resultados
Em paralelo aos esforços para melhorar os resultados financeiros, a Celesc se dedica para aumentar a qualidade dos serviços oferecidos aos consumidores. No primeiro trimestre de 2017, os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$104,3 milhões, 9,9% superior aos investimentos realizados no primeiro trimestre de 2016.
Como consequência, os trabalhos de manutenção e aperfeiçoamento do sistema elétrico estão cada vez mais afinados para que o tempo médio em que os consumidores ficam sem energia elétrica seja cada vez menor. No primeiro trimestre de 2017, o DEC (Duração Equivalente por Consumidor) somou 3,58 horas, uma redução de 1,1% em relação mesmo período do ano anterior; enquanto o FEC (Frequência Equivalente por Consumidor) foi de 2,43 vezes, uma diminuição de 5,4%.
O Grupo Celesc encerrou 31 de março de 2017 com Dívida Bruta Consolidada de R$747,5 milhões, o equivalente a 0,1x do seu Patrimônio Líquido. As disponibilidades somavam R$1.019,5 milhões em 31 de março de 2017, resultando em uma Dívida Financeira Líquida negativa (efeito caixa) da ordem de R$272,0 milhões, aumento de 109,7% em relação aos R$129,7 milhões apurados no fechamento de 2016.
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, apresentou retorno positivo de 7,9% no trimestre 29,83% nos últimos doze meses. O Índice de Energia Elétrica (IEE), que mede o comportamento das principais ações do setor elétrico apresentou valorização positiva de 10,7% no trimestre e 43,48% nos últimos doze meses. Diante desse cenário, as Ações Preferenciais – PN da Companhia apresentaram desempenho positivo com valorização de 15,1% no trimestre e 54,83% no acumulado do ano.