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Caso Valcionir da Rosa: inquérito da Polícia Civil aponta para assassinato premeditado

Valcionir 2

Documento foi finalizado e deve ser entregue ao Ministério Público nesta quinta-feira, 20.

A Polícia Civil de Forquilhinha concluiu o inquérito do caso do assassinato à facadas de Valcionir da Rosa, de 26 anos, confessado pela namorada dele na época, a dentista Jaqueline Duarte Amboni, de 33 anos. O resultado da investigação deve ser encaminhado ao Ministério Público nesta quinta-feira, 20.

Conforme o documento, assinado pelo delegado de Polícia Civil de Forquilhinha, Eduardo de Mendonça, a acusada era agredida por Valcionir, estava sendo ameaçada por ele e, por isso, planejou o crime, drogando-o antes de matá-lo. No relatório consta, ainda, que ela estaria se passando pela vítima desde a manhã do dia do crime.

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Jaqueline foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Já seu pai, que ajudou a esconder o corpo, por ocultação de cadáver. Os dois seguem respondendo em liberdade.

O advogada da dentista, Alessandro Damiani, irá manter a tese de legítima defesa, por conta das agressões que Jaqueline vinha sofrendo de Valcionir. O caso pode ir a júri popular.

ENTENDA O CRIME

A dentista confessou que, na noite em que ocorreu o assassinato, em dezembro de 2015, em seu apartamento, ela e Valcionir estavam brigando e ela já havia sido agredida quando pegou uma faca e correu para o quarto. Ele a teria alcançado e, para se defender, ela o esfaqueou. “A primeira facada pegou próximo ao pescoço, mas como já passou muito tempo, não temos como saber quantas facadas ela desferiu”, completa o delegado.

Segundo a investigação, depois disso, Jaqueline buscou o pai no Balneário Arroio do Silva e ambos enrolaram Valcionir em um cobertor, o levaram e enterraram em uma jazida de areia entre os municípios de Araranguá e Balneário Arroio do Silva. Na sequência, ela teria levado o pai embora, passado na casa da família de Valcionir para falar que ele havia supostamente sumido e depois ido para seu próprio apartamento.

Dentre as provas que a Polícia Civil tem sobre o caso, o delegado de Forquilhinha enumerou algumas importantes. “O fato de que Valcionir sumiu quando estava na casa de Jaqueline; ela ter se passado por ele e mandado mensagens para a família dizendo que havia ido embora para o Mato Grosso do Sul, por um número de celular desconhecido, até 15 dias depois do assassinato; e o percurso feito pelo carro de Jaqueline na noite do ocorrido, que conseguimos rastrear através da antena de seu celular”, ressalta.

FRANCINE FERREIRA


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