FORQUILHINHA Previsão do Tempo
Esportes

A conexão entre o esporte e o desenvolvimento de soft skills

Soft Skills 1536x1057 1

Definitivamente, o mundo não é mais o mesmo. Vivemos um tempo de profundas transformações estruturais; as antigas já não nos servem. Vivemos tempos em que as avaliações são cada vez mais profundas e subjetivas, como se uma resenha sapphire bet se estabelecesse na análise comportamental de um indivíduo. E é justamente isso o que são os soft skills, características comportamentais e competências subjetivas das pessoas, aferidas através de uma análise profunda das relações interpessoais.

Ainda recentemente, tivemos dois ótimos exemplos de como tais características e competências podem, de algum modo, afetar o desempenho de atletas de alto nível técnico. Estamos falando do posicionamento de duas atletas da ginástica olímpica, Simone Biles e Rebeca Andrade, nas Olimpíadas de Tóquio (2021), a partir dos conceitos da inteligência emocional. 

Como sabido, a estadunidense multicampeã decidiu abandonar a competição para preservar a sua saúde mental. Uma decisão compreensível e corajosa, considerando-se que milhares, quiçá milhões de pessoas depositaram expectativas em relação ao desempenho da atleta, Biles sentiu-se como que emparedada por esta expectativa e os questionamentos internos foram avassaladores: e se eu não ganhar? Havia na decisão da atleta o reconhecimento de seus próprios limites emocionais.

Dengo Produtos de Limpeza
Credisol
Maderonchi
Contape
Net Lider
Coopera

Por outro lado, a brasileira, ainda que sentindo a pressão da torcida que ansiava pela primeira medalha da categoria, se apresentou tranquila, demonstrando autocontrole e com movimentos bem calculados, terminando por conquistar o segundo lugar da competição. Esse resultado foi possível porque a atleta ficou para além da execução técnica, quer dizer, houve uma preocupação com a parte psicológica, o que proporcionou equilíbrio e superação. Em outras palavras, um trabalho de inteligência emocional realizado juntamente à equipe. 

Outro caso que demonstra o quanto abalos emocionais interferem em nossas rotinas é de Naomi Osaka, tenista número 2 do mundo, que anunciou sua desistência do clássico torneio de Roland Garros, em 2021; a atleta admitiu sofrer depressão desde o título do Aberto dos EUA de 2018. Ainda mais recentemente, o surfista Gabriel Medina desistiu da participação da etapa de Pipeline, a primeira do calendário da Liga Mundial de Surfe de 2022. Medina optou por cuidar da saúde mental, particularmente abalada a partir de diversas polêmicas envolvendo sua vida pessoal.

Há algum tempo soaria clichê comparar a performance de atletas de alto rendimento com o dia a dia no mundo dos negócios, mas a contemporaneidade nos alerta das semelhanças entre as duas atividades, afinal, ambas buscam melhorar o desempenho e disciplina constantemente. O esporte, convenhamos, nos ensina muito sobre resiliência, rotina rígida, preparo físico, treinamento diário e alta performance. O que pouco se observa é a importância das soft skills, vez que o preparo psicológico é essencial para lidar com as adversidades, a rotina estafante e as perdas.

Exemplo de uma soft skills bem desenvolvida, a ex-jogadora (eterna) da seleção brasileira de futebol, Formiga, hoje comentarista, conseguiu desenvolver ao longo de sua jornada uma série de aspectos/características para além dos conceitos executados dentro de campo. Componentes emocionais como liderança, trabalho em equipe e resiliência geraram um bom relacionamento e proximidade com a comissão técnica. Não à toa, Formiga tornou-se referência no futebol feminino em nível mundial. Formiga, graças à sua aguerrida disposição emocional, é a recordista de participações em Copas do Mundo, competindo sete vezes no total.

Por outro lado, que tal falarmos do tênis ou da natação? Modalidades que exigem muito do preparo físico e emocional, mas que, ao contrário da maioria dos esportes, são competições solitárias. Sem time, muitas vezes não é possível se apoiar em um parceiro, por exemplo. Mas isso se dá nas quadras e nas piscinas, nos bastidores, mesmo que essa seja uma modalidade individual, existem equipes formadas pelos mais diversos profissionais, para além dos treinadores, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos e psicólogos. Em suma, ninguém está sozinho. Há, de fato, um paralelo com o mundo dos negócios, uma ideia inovadora vai sempre necessitar de pessoas que a desenvolvam e a coloquem em prática; uma ideia sem a sua concretização é como uma luz apagada, e o acionamento do interruptor se dá coletivamente.

O mundo tornou-se extremamente competitivo e vencer parece obrigação. Não é. Perder é a coisa mais natural do mundo, afinal, há uma pessoa do outro lado com a mesma disposição e com os mesmos motivos para buscar a vitória. A obrigação em vencer transformou-se num fardo pesadíssimo. É preciso compreender e aceitar que perder é completamente normal, é assim na vida, no dia a dia, nas corporações. É preciso que aceitemos a naturalidade da nossa falibilidade, é preciso ter resiliência para sempre continuar, independente das vitórias e derrotas. A superação dos próprios limites é o que mantém as pessoas dispostas a continuarem. Todos os dias.


Dengo Produtos de Limpeza
Marka final pauta
Coopera Rodapé 07

Portal Forquilhinha Notícias. Acompanhe os fatos mais importantes de Forquilhinha em Santa Catarina assim que eles acontecem.

Copyright © 2016 Forquilhinha Notícias.

Topo