Universidade possui acordo de cooperação com Angola há dez anos.
A Unesc mais uma vez é reconhecida em âmbito nacional. A Universidade foi destaque no Censo de Educação Superior 2015, divulgado em outubro pelo do MEC (Ministério da Educação), e apareceu em primeiro lugar no quesito internacionalização entre as (IES) Instituições de Ensino Superior privadas do Sul do Brasil, com cerca de 200 estudantes estrangeiros frequentando cursos de graduação e pós.
Segundo o levantamento, o Brasil conta com 15.605 estudantes estrangeiros em suas IES, de 174 diferentes nacionalidades. O Censo é realizado anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vinculado ao MEC, e coleta informações sobre as IES, os cursos de graduação e sequenciais de formação específica e sobre cada aluno e professor vinculado a esses cursos.
A Unesc representa ainda o Sul catarinense na seleção das 20 IES brasileiras com mais alunos estrangeiros, ficando em 12º lugar entre públicas e privadas no quesito internacionalização. A Instituição de Criciúma recebe alunos de países comoAngola, Cabo Verde, Senegal, Peru, Paraguai, Uruguai, Rússia, República Tcheca, Espanha, Moçambique, Honduras, Colômbia, Índia, México e possui 46 acordos internacionais com 17 países.
Segundo o reitor da Unesc, Gildo Volpato, a cada viagem que professores e estudantes fazem ao exterior para participar de eventos ou de programas de mobilidade acadêmica, novas possibilidades de parcerias internacionais se abrem. “A máxima ‘pensar globalmente e agir localmente’ ganha dimensões mais fortes com essas experiências internacionais. Compartilhamos as nossas experiências e conhecimentos enquanto aprendemos com as de outros países”, afirma Volpato.
Para o representante da Coordenadoria de Relações Internacionais da Unesc, Alexandre Possamai, o ensino, a pesquisa e a extensão associada às demandas globais, fazem com que acadêmicos busquem obter uma formação de qualidade e experiência de vida além das fronteiras do seu país de origem.
“Os estudantes estrangeiros criam uma rica vivência dentro e fora da Universidade e esse resultado obtido é um esforço conjunto de parceiros internacionais, professores, funcionários, acadêmicos e a comunidade em geral, para receber estes alunos. Desse modo, a Unesc passa a ter uma abrangência cada vez maior além das fronteiras do Brasil”, comenta Possamai.
O Censo da Educação Superior aponta que apenas 0,2% do total de matrículas no Ensino Superior brasileiro correspondem a alunos estrangeiros. No entanto, o coordenador do SEAI (Setor de Avaliação Institucional da Unesc), Thiago Francisco, lembra que no Brasil, a internacionalização tem pouco mais de dez anos, sendo que a Unesc possui um acordo de cooperação com Angola que completou dez anos em 2016.