FORQUILHINHA Previsão do Tempo
Região

Falta de aceitação dos pais atrasa o desenvolvimento de filhos especiais

Imagem divulgação

Conceito errado sobre os serviços realizados na Apae faz com que responsáveis por crianças deficientes não procurem ajuda.

O primeiro passo para iniciar o tratamento de um filho com deficiência é a aceitação dos pais. Só que o preconceito, algumas vezes, fala mais alto e acaba atrasando o desenvolvimento daqueles que precisam de uma atenção especial. A diretora da Apae de Araranguá, Clarinda de Vila, explica que, por falta de conhecimento, algumas pessoas têm uma ideia errada sobre o serviço realizado na instituição.

“As pessoas se preocupam em como vai ser a aceitação da sociedade com o filho deficiente e acabam tardando a entrada na Apae.  Mas a gente percebe que aos poucos, se informando e conhecendo a importância do trabalho, o preconceito vai diminuindo”, informa a diretora.

Coopera
Maderonchi
Contape
Net Lider
Credisol
Dengo Produtos de Limpeza

A aceitação não acontece de um dia para o outro. De acordo com a psicóloga Jamily Trento, o processo inicia quando os pais descobrem que o filho é deficiente. “A primeira reação é a de choque, em seguida vem o próprio luto pela “perda” de um filho saudável, depois os pais começam a se sentir culpados, e, por ultimo, a família precisa se reorganizar para aceitar a deficiência”, explica.  Conforme ela, é fundamental que os pais que tenham dificuldade para aceitar as deficiências dos filhos procurem ajuda profissional.

Assumir que o filho precisa de ajuda, é mais que responsabilidade dos pais, é um ato de amor. Um ato, que segundo a psicóloga, pode fazer grande diferença no desenvolvimento dessas pessoas. “A partir do momento em que a família realmente aceita a deficiência do filho, o trabalho é mais eficaz e os resultados mais positivos”, acrescenta.

A importância de os pais reconhecerem que os filhos precisam de ajuda

A dona Jovita da Silva tem um filho deficiente de 33 anos. Ele nasceu com deficiência intelectual severa, mas hoje já consegue se comunicar melhor, expressar suas necessidades e até andar. Só que, conforme a dona de casa, isso só foi possível porque lá no inicio de vida do garoto, ela reconheceu que o filho precisava de ajuda e procurou pela  Apae.

“Os profissionais da Apae foram fundamentais no tratamento do meu filho. Se ele não tivesse recebido o acompanhamento da instituição desde cedo, certamente não teria se desenvolvido tão bem e, talvez, hoje não conseguisse nem ficar em pé”, relata.

Esta aceitação também foi a receita para que o filho da Andreza de Souza de dois anos conseguisse ter uma vida normal. O rapaz nasceu prematuro e, por causa disso, acabou tendo um atraso no desenvolvimento físico e intelectual. Realidade que já está sendo revertida com um acompanhamento profissional. “No início, a gente tem aquele preconceito, mas depois que conhece a eficiência dos serviços realizados na instituição, percebe que é fundamental para que nossos filhos possam viver bem”, completa.

Francine Ferreira – Filipe Gabriel Teixeira


Marka final pauta
Dengo Produtos de Limpeza
Coopera Rodapé 04

Portal Forquilhinha Notícias. Acompanhe os fatos mais importantes de Forquilhinha em Santa Catarina assim que eles acontecem.

Copyright © 2016 Forquilhinha Notícias.

Topo