A coleta seletiva de Forquilhinha foi instalada em 2012, e desde então tem sido um caso de sucesso, atraindo com frequência visitantes de cidades vizinhas para conhecer o sistema e implantar em outros locais. Porém, separar o lixo para que ele tenha destinação correta ainda não é uma prática comum de todos os moradores de Forquilhinha.
Nem todas as residências participam, o que contribui para o aumento dos gastos da administração pública com a coleta do lixo convencional e traz prejuízos ao meio ambiente.
Como funciona
A Coleta Seletiva em Forquilhinha atende todos os bairros do município, inclusive a área rural. Podem ser reciclados papel, papelão, plástico, metal, vidro e isopor, lembrando também que pode ser enviado através da coleta seletiva, materiais eletroeletrônicos e óleo de cozinha. Os resíduos recicláveis podem ser acondicionados juntos, e devem ser dispostos no dia que o caminhão da coleta seletiva passa no bairro.
Depois de coletados são encaminhados ao Centro de Triagem, onde a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Forquilhinha – Acafor é responsável pela triagem, classificação e comercialização. “A Acafor recicla mais de 30 toneladas por mês, porém este número pode ser maior com o apoio da comunidade. A coleta seletiva significa mais que apenas separar o lixo. É geração de emprego, renda e inclusão social de 16 famílias, além da grande contribuição para preservação ambiental”, ressalta a superintendente da Fundação Ambiental Lilian Arns.
Coleta Seletiva garante economia para o município
Embora o programa de coleta seletiva não tenha a participação de 100% da população, o volume de materiais arrecadados pela Acafor vem crescendo desde a sua fundação. No primeiro ano, a média foi de sete toneladas por mês. Hoje, já passa de 30. A coleta de lixo convencional, onde muitos materiais que poderiam ser reciclados ainda são descartados, também vem crescendo. Em Forquilhinha, os caminhões recolhem por mês aproximadamente 360 toneladas de lixo.
O valor (em média) de cada tonelada de lixo, pago pela destinação ao aterro sanitário é de R$ 112,58. Isso significa um desembolso anual de mais de R$ 480 mil aproximadamente. “Os números servem de alerta. Não se pode ficar colocando lixo em aterro indefinidamente, mesmo que seja num aterro controlado. O futuro está na reciclagem. Protegemos o meio ambiente, reduzimos gastos e geramos empregos”, afirma Lilian.
O que separar
- Plástico – Garrafas pet, sacolas, embalagens de produtos de higiene e limpeza, brinquedos e utensílios de plástico;
- Vidro– Garrafas, potes, frascos de alimentos e produtos de higiene e limpeza;
- Papel – Jornais, revistas, cadernos, folhas, listas telefônicas, caixas de papelão, embalagens longa vida;
- Metais – Latas de bebidas, alimentos, panelas, talheres, bacias, objetos de cobre, zinco e ferro;
- Isopor.
Dicas
- Use pelo menos um saco ou caixa para os recicláveis e outro para o lixo orgânico.
- Lave e elimine restos de comida e bebida dos materiais recicláveis
- Coloque para fora apenas no dia e hora da passagem do caminhão de coleta;
- Fique atento ao seu dia de coleta.