Ainda que duas das três principais movimentações políticas de Forquilhinha estejam definidas ou bem encaminhadas, permanece como um dos cenários mais incertos da Região Carbonífera a disputa, nas eleições municipais de outubro, pela cadeira de prefeito e vice do município.
Na situação
O futuro da chapa encabeçada pelo PP segue aguardando a decisão do progressista, Paulo Hoepers, cujas especulações dão conta de que ele pode migrar para o PSDB ou PSD, levando consigo seu genro, o atual presidente da Câmara de Vereadores, Rangel Loch.
Se ficar no PP, o seu próprio nome e de Loch, permanecem no páreo para encabeçar a majoritária. Se realmente sair, o caminho fica muito mais facilitado para o atual vice-prefeito, José Ricardo Junkes.
No entanto é fato, nas conversas políticas, que a definição do nome a ser candidato a prefeito pelo PP será o divisor de águas no partido, quem sabe fator até determinante para uma possível quebra e distanciamento de fortes lideranças progressistas da cidade.
Na oposição
Do lado oposto ao PP, a sigla que vem se preparando, e com mais força atualmente é, sem dúvidas, o PDT. Os líderes partidários permanecem colocando o nome do ex-vereador, Valcir de Matias, o Chile, como pré-candidato, ainda que tenha surgido nas comunidades, um certo clamor para que o ex-prefeito, Vanderlei Ricken, volte à disputa.
Os pedetistas buscam, além disso, conseguir apoio dos partidos menores, ou até mesmo de iguais, com objetivo de unir forças para tentar tirar o comando do PP, o que já se estende há 16 anos. Seria uma saída para partidos como o PT, PR e o PMDB, ainda que o PP forquilhinhense tenha apoiado a candidatura de Walmir Rampinelli (PMDB) à presidência da Coopera.
Em cima do muro
Dentre todas as movimentações até agora, permanecem, de certa forma, indefinidos, o PSB, o PSDB e o PSD.
É certo que o PSB nasceu em ninho progressista, mas tendo um nome como o do ex-presidente da Coopera, Carlos Alberto Arns como filiado e disposto a disputar as eleições como vice-prefeito, novas portas podem se abrir. O PDT não esconde a vontade de discutir a possibilidade de ter Cali como vice de sua chapa.
Já o PSDB deixou claro que, se novamente não receber espaço para indicar o vice-prefeito na chapa do PP, irá para o movimento oposicionista.
E por fim, o mais calado até agora é, sem dúvidas, o PSD, do ex-vice-prefeito, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho. Por estar sem apoio, não deve conseguir indicar um candidato a prefeito, e por isso, lhe resta apoiar a oposição, lado que tem estado ao longo dos últimos anos, ou, surpreender a cidade e apoiar quem já está no poder.