Ações tem sido tomadas, tanto pela prefeitura, quanto pela Câmara de Vereadores, para buscar uma solução do problema.
Há algumas semanas, os moradores das comunidades de São Gabriel, São Jorge e Linha São José, no interior de Forquilhinha, estão sem água em suas casas. Isso porque a mineração praticada pela Carbonífera Criciúma inviabilizou que os moradores pudessem utilizar poços artesianos, e para amenizar os danos, a empresa distribuía água com caminhão pipa.
No entanto, desde que a empresa passou a enfrentar dificuldades financeiras, o serviço foi interrompido.
Por este motivo, o presidente da Câmara de Vereadores de Forquilhinha, Rangel Loch (PP), entregou nesta quinta-feira, 18, nas mãos do diretor administrativo da Casan, Arnaldo Venício de Souza, o requerimento apresentado por ele na casa Legislativa nesta semana, na primeira sessão de 2016.
O documento solicita a extensão do sistema de abastecimento de água até as comunidades de São Gabriel, São Jorge e Linha São José. Nestes locais residem famílias que vivem da renda da agricultura e pecuária, e que não contam com água encanada e devidamente tratada.
O que diz a prefeitura
Na tentativa de minimizar o problema, a Administração Municipal de Forquilhinha está preparando um levantamento das famílias que vão precisar receber a água encanada. “A Casan já recebeu, também, a nossa solicitação, e este relatório que vamos entregar servirá como ponto de partida para a definição do que irá ser feito”, explica o prefeito, Vanderlei Alexandre (PP).
Na próxima semana, os dados já devem ficar prontos. “Se precisarmos interromper as obras que levam água para o interior em outras regiões da cidade para solucionar este problema primeiro, será uma opção a ser analisada”, ressalta Lei.
A reportagem tentou contato com o gerente regional Sul/Serra da Casan, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, bem como com representantes da Carbonífera Criciúma, mas não obteve retorno.