O filtro solar passado na pele pode sair com água e suor, além do que espalhá-lo com precisão não é uma tarefa fácil.
Desta forma há muito interesse em procurar que haja outras maneiras de preservar a pele com uma substância que possa ser ingerida e que tenha segurança.
A cápsula do Protetor Solar de uso oral tem na composição o produto final de uma planta denominada Polypodium Leucotomos, que possui várias propriedades que podem proteger em relação a radiação ultravioleta.
Que tipo de planta é, e onde se encontra, o Polypodium Leucotomos?
Polypodium Leucotomos é tipo de samambaia originária da América central. Seu extrato também é conhecido como PLE, é um potente antioxidante e fotoprotetor oral.
Como esta planta funciona na proteção solar?
Quando uma pessoa toma sol, a radiação ultravioleta agride as células da pele, ocorrendo a formação de células defeituosas e queimadas. Se ela ingere a cápsula do Polypodium Leucotomos, estas células não aparecem, demonstrando que a pele está protegida.
Outros estudos demonstram que as células que dão resistência a pele também são preservadas.
Sabe-se também que quando alguém toma sol, a radiação provoca oxidação intensa, formando muitos radicais livres que agridem as diversas estruturas da pele, como membrana celular, vasos, fibras, entre outros.
A ingestão de Polypodium Leucotomos diminui esta oxidação e todas as estruturas são preservadas. Além disso, que sob o efeito da cápsula, a pele fica menos avermelhada quando exposta ao sol.
Existe algum beneficio para pacientes que sofrem de problemas como o vitiligo?
Há trabalhos demonstrando que os pacientes com vitiligo, que fazem tratamento com luz/radiação ultravioleta para pigmentar as áreas esbranquiçadas, tratados com 04 comprimidos do medicamento, mais sessões 2x por semana de ultravioleta UVB repigmentaram, mais no rosto e no pescoço, do que os que fizeram a luz com ingestão de comprimidos de placebo. Vale lembrar também a indicação do Polypodium Leucotomos em pacientes que sofrem de psoríase/dermatites.
Quais os efeitos colaterais do uso desta planta?
Em todos os estudos clínicos, não foram evidenciados efeitos colaterais importantes, pois a planta não é tóxica. Existe, então, uma perspectiva real de um produto que, ingerido, protege a pele e o organismo dos efeitos deletérios da radiação solar.
Esse ativo reforça as defesas da pele em exposição ao sol?
Vale lembrar que essa proteção é efetiva também para evitar o câncer cutâneo, pois inibe o dano ao DNA e a sua mutação; e previne o dano celular induzido pela radiação ultravioleta.
Existe mais alguma indicação?
Sim. Estudos mostram que o extrato de Polypodium leucotomos na concentração de 360mg/d melhora a performance cognitiva, a circulação sanguínea cerebral e a atividade bioelétrica cerebral em portadores de demência senil. Muito indicado para pacientes com demência do tipo Alzheimer.
Qual a melhor dosagem?
- Fotoproteção: 240 mg diários;
- Mal de Alzheimer: 360 mg diários.
Contra-indicações e precauções
Diabetes (Polypodium pode induzir a hiperglicemia em pacientes diabéticos); e ulcera gastroduodenal.
O Polipodium Leucotomos substitui o protetor solar em creme?
Não. O fator de proteção alcançado é de até FPS 10, menor do que o mínimo recomendado pelos médicos.
Para quem fica muito tempo exposto ao sol ou tem pele mais sensível, compensa aliar o filtro convencional às pílulas. Redobra-se a proteção e assegura o fim das manchas escuras da pele, então protege e muito que têm problemas de melasma (que são aquelas manchas escuras por toda a face).
Resumidamente: ele age como fotoprotetor solar, possui ação anti oxidante e anti inflamatória e impede o envelhecimento precoce da pele. E ainda age no tratamento para vitiligo, psoríase e dermatites. Auxiliar no tratamento de demência senil, do tipo Mal de Alzheimer ou deterioração mental.